Em jeito de balanço

Fevereiro 10, 2008

Partilho este documento, que contém uma reflexão acerca da construção do meu ePortefólio e das minhas aprendizagens na disciplina de Integração curricular das TIC (eportefolio.doc).

O que é o Hipervídeo?

Janeiro 14, 2008

Podemos definir hipervídeo como um video digital em que se criam marcas num determinado momento do vídeo e se associam anotações e diferentes tipos de recursos, sejam eles: textos, imagens, sons, endereços electrónicos ou mesmo outros vídeos.

O termo hipervídeo reflecte a ideia de uma verdadeira integração de vídeo em espaços hipermédia, em que não é considerado como uma mera ilustração, mas também pode ser estruturado através de ligações definidas pelas dimensões espaciais e temporais (Chambel et al., 2001; Chambel & Guimarães, 2002).

O hípervídeo também pode ser definido como uma combinação de vídeo interativo e hipertexto, na medida em que consistem em cenas de vídeo interligadas que podem ainda ser ligadas a informações ou elementos adicionais, tais como texto, fotografias, gráficos, áudio ou outros vídeos no espaço hipermídia (Zahn et al., 2002).

Asterpix – Hipertexto É Coisa do Passado!

Janeiro 14, 2008

A Axterpix lançou o seu serviço de hipervídeo. O serviço permite aos utilizadores criar e partilhar os seus hipervídeos em blogues, sites e email como se de qualquer outro objecto vídeo se tratasse. A grande diferença é que o produto acabado neste caso, permite aos seus criadores a adição de pontos de ligação a fontes de informação exteriores ao vídeo. Se bem que é de facto útil e pode ser uma ferramenta a ter em conta, visualizar o vídeo e caçar pontos em simultâneo é um processo que algumas vezes é absolutamente impraticável. Felizmente existe uma barra lateral que acompanha a janela de vídeo onde através de um clique poderá saltar para os pontos-de-marcação onde estão localizadas as ligações.

Os vídeos utilizados no processo criativo têm origem nos sites de upload e partilha como o inevitável YouTube, MySpace, Google, MTV e BrightCove. A Axterpix disponibiliza também um página de ajuda onde exemplifica a forma mais correcta de adicionar ligações aos vídeos. O serviço é absolutamente gratuito.

Partilho convosco esta notícia publicada no blogue 2.0Webmania (http://2.0.bloguite.com/index.php?tag=hipertexto), que retrata bem como o hipervídeo está a ganhar terreno na produção de recursos.

Contributos para a Integração Curricular da Tecnologia Hipervídeo.

Janeiro 13, 2008

Estou neste momento a elaborar um trabalho que apresenta uma análise do contributo para a integração curricular da tecnologia hipervídeo. Neste trabalho faço uma breve alusão ao desenvolvimento da ciência e tecnologia, ao que é o hipervídeo e como foi a sua evolução. Abordo o que a investigação em educação diz acerca das implicações da tecnologia hipervídeo (potencialidades do hipervídeo: trabalho colaborativo, o que proporciona; condicionantes da aplicabilidade: carga cognitiva; teoria da aprendizagem expansiva, …).

Integração Curricular das Tic

Janeiro 13, 2008

“The essence of the pencil is that you’ve got it all the time. I can pull it out of my pocket in a moment’s notice; it’s not a big deal. I don’t have to go to a special place. If I’ve got to write something, if I’ve got to calculate something, if I’ve got to draw something to make a point, I’ve got it all the time. It’s a personal instrument, and this is what is going to happen with the digital technology. It’s going to be the pencil of the future.” (Papert, 1999)

Segundo Papert, após o surgimento da escrita, o “lápis” tornou-se um instrumento indispensável na expressão da mesma, causando uma revolução no processo de ensino-aprendizagem, o qual passou para além de verbal a escrito. Do mesmo modo, que o “lápis” revolucionou este processo, o autor defende que os computadores também o farão, constituindo um importante recurso cada vez mais usual.

A técnica pode pensar por nós, e com mais rigor. Esta é a segurança que nos anuncia Taylor. Esta crescente desconfiança no pensamento humano começou ainda no século XIX. Marx retirou-nos o direito de sermos nós os donos do nosso destino, este é propriedade da história. Nietzsche anunciou a morte de Deus. Darwin disse que a natureza é que selecciona as espécies. A livre vontade afinal é uma ilusão, avisou Watson. E para coroar este guião sobre a fraqueza humana surge Einstein que “quanticamente” nos descansou: não vale a pena procurar a certeza absoluta, não há meios absolutos para julgar absolutamente nada. Então não podemos confiar em nada?

Não, numa coisa podemos confiar: na tecnologia. “A máquina tem sempre razão”, esta é uma ideia cada vez mais enraizada em nós, sendo que hoje a “máquina” é o computador.

Este é o ícone da tecnopolia segundo Postman, é a causa do desaparecimento de uma narrativa cultural coerente. O computador aumentou geometricamente o volume de informação que recebemos, mas sem qualquer contextualização que nos permita absorvê-la com sentido. É apenas informação massificada dirigida a todos mas a ninguém em particular. Produzimos computadores que produzem informação que só outros computadores conseguem “entender” porque só estes têm capacidade para processar tamanho fluxo de dados. Perdemos a nossa capacidade mediadora, agora confiada á máquina. Assim descontextualizada a informação não só é inútil como potencialmente perigosa. Há um ditado americano que diz: “A um homem com martelo tudo se parece com um prego”. Se em vez de um martelo o homem tiver um computador então tudo se parece com dados.

Integração Curricular das TIC

Janeiro 13, 2008

“As novas tecnologias alteram a estrutura dos nossos interesses: as coisas em que pensamos; alteram o carácter dos nossos símbolos: as coisas com que pensamos; e modificam a natureza da comunidade: a arena em que se desenvolvem os pensamentos.”

(Postman, 1994)

Em praticamente todos os sectores da vida humana está bem patente a tecnologia, não se podendo prescindir dela.

A escola tem uma função social, deve preparar o aprendiz para ser um cidadão do mundo. Ignorar a tecnologia dentro da escola é não proporcionar a futura inclusão social.

A grande maioria dos professores tenta justificar a não utilização/integração da tecnologia à sua prática pedagógica, com a simples desculpa de que ninguém o preparou para tal, e não é “nesta idade” que vai aprender a lidar com as máquinas. Mas o próprio depara-se hoje em dia com uma realidade diferente, de repente uma criança com 7/8 anos domina a ferramenta muito melhor que ele, que sempre se considerou o mestre, o detentor da sabedoria. Nunca se cogitou que talvez se poderia aprender junto dos seus alunos, fazendo troca de saberes. A um dado momento dará conta que mesmo sendo um excelente professor aproveitar as tecnologias, enriquecerá as suas aulas e como inteligente que é, dará o passo em frente, devagar mas dará.

Na minha escola, tenho muitos colegas que estão a inscrever-se em formações com plataformas, que exigem deles saberem inserir-se em listas de discussões, participarem e criarem fóruns, saberem lidar com ficheiros digitais, etc, sendo uma mais valia para a sua formação. A criação de ferramentas de trabalho utilizando a tecnologia e usar esta para transmissão de informação são mais valias. É neste sentido que eu ajo no meu dia-a-dia. Tento sempre que a tecnologia exista e esteja a funcionar, para que o professor se sinta bem, de forma a experimentar e ficar motivado e confortável para continuar a ser utilizador da respectiva tecnologia, seja ela o próprio computador, um projector de vídeo, um vídeo ou simplesmente uma aplicação do office.

Uma nova tecnologia não acrescenta nem subtrai nada, altera tudo. (Postman, 1994).

Postman (1998), no seu livro “Five things we need to know about technological change”, refere:

As vantagens de uma nova tecnologia têm sempre um reverso de desvantagens e de perdas; (cf. Fedro, de Platão)

Desvantagens e vantagens nunca são distribuídas social e culturalmente de forma equilibrada;

Em cada tecnologia vem sempre incorporada uma ideia forte, uma ideologia, uma mundividência;

Uma mudança tecnológica não se faz por acumulação, mas por recomposição do meio ambiente;

Cada novo meio tecnológico tende a ser mitificado e, por essa via, tomado como natural, não construído.

Postman, Neil, 1994, Tecnopolia – Quando a Cultura se rende à Tecnologia, Trad., Lisboa: Difusão Cultural.

ePortefólio

Janeiro 5, 2008

Segundo Idália Sá-Chaves (2000), portefólio trata-se de um conjunto de trabalhos que, através de estratégias de investigação-acção, procuram evidenciar a natureza reflexiva, colaborativa e interpessoal dos processos de construção de conhecimento,… Ao estimular os níveis de reflexão e de consciencialização desses mesmos participantes e ao potenciar a possibilidade de diversificação, aprofundamento e aferição de perspectivas, esta estratégia não apenas contribui para a estruturação intra-pessoal do conhecimento como facilita, se desenvolvida ao longo de um período de tempo, a compreensão dos processos que traduzem o seu fluir. De igual modo, através do uso de portefólios, podem-se tornar reconhecíveis, quer a natureza, quer a importância de que se revestem as relações interpessoais desenvolvidas naqueles processos.

De facto a construção de eportefólios tem hoje grande importância na formação académica e profissional ao longo da vida dos aprendizes. As aplicações informáticas vocacionadas para a gestão de eportefólios, são ferramentas que os professores podem colocar em prática com os seus alunos, “treinado-os” para a construção, a reflexão e a avaliação sistemática do eportefólio pessoal – de utilidade na avaliação contínua do processo educativo do aluno e da auto-avaliação do próprio professor.

Os eportefólios permitem criar hábitos reflexivos sobre o que fazemos e a possibilidade de obtermos contributos de outrem essenciais para a melhoria do nosso trabalho, um eportefólio nunca está terminado, não é uma mera construção do dia a dia, pode ser constantemente reconstruído. O aprendiz constata os seus erros, reflecte e em seguida rectifica-os de forma a promover a sua evolução, permite uma aprendizagem centrada no aprendiz e controlada pelo próprio aprendiz.

O aprendente vive, percebe, constrói e reconstrói a sua própria aprendizagem. Sendo assim, o eportefólio representa uma oportunidade para melhorar a qualidade do processo de aprendizagem gerida e liderada pelo próprio aprendiz.

Acerca de mim

Janeiro 5, 2008

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Encontro-me a frequentar o Mestrado TIC em Educação. Em relação ao meu percurso académico, primeiro tirei o grau de Bacharelato e ingressei no ramo empresarial. A seguir, comecei a leccionar e a dar formação o que me incentivou a tirar o grau de Licenciatura.

Como acontece com a maioria dos professores, também eu, aindei de escola em escola, até que decidi candidatar-me às escolas da grande Lisboa, e aí sim, foi quando fiquei efectiva e fui fazer a Profissionalização em Serviço. Depois , pedi destacamento para o Montijo onde estou até hoje, o que me trouxe muitos benefícios. Aqui comecei a sentir-me realizada porque consigo dar seguimento aos meus projectos e mesmo o prosseguimento das turmas.

O meu trabalho na escola baseia-se essencialmente no apoio/manutenção a todo o parque informático, aos docentes, alunos e não docentes.

No ano lectivo 2006/2007 surgiu-me a vontade de tirar o grau de meste, por isso fiz todas as deligências pessoais, familiares e profissionais para conseguir inscrever-me num Mestrado em Educação.

Ao longo dos tempos fui sentindo sempre a necessidade de realizar formação com o intuito de poder Ensinar e Aprender.

ePortefólio

Janeiro 5, 2008

Disponibilizo alguns dos endereços electrónicos que consultei acerca do eportefólio.

http://gabinetedeinformatica.net/wp15/2007/01/05/portafolios-electronico-que-
son-y-como-pueden-beneficiar-experiencias-de-aprendizaje-i/

Portefólio electrónico: definição, benefícios, processos de criação de um eportefólio

http://www.danwilton.com/eportfolios/whatitis.php

Apresenta definições de eportefólio: (ePortfolio Australia, n.d.), (Downes, 2004), (Batson, 2002)

http://www.educause.edu/ELI/5524

Informação geral acerca de eportefólio, com endereços electrónicos sobre o assunto em questão, exemplos de eportefólios e ferramentas para construção de eportefólios.

D=502&Mid=232=pt-PT&pageid=118&tabid=0

Publicitação do 1º Encontro sobre e-Portefólio

(13-07-2006 e 14-07-2006)

Departamento de Currículo e Tecnologia Educativa
Universidade do Minho

Braga

http://www.revista-til.net/afi/artigos.php

Artigos disponibilizados na revista til – Aprendizagem Formal e Informal – Comunicações, nas sessões plenárias e restantes comunicações.

http://www.elon.edu/students/portfolio/

Portefólios de alunos do Ensino Superior.

http://starfsfolk.khi.is/salvor/basics/portfolio.html

Portefólios para educação on-line.

http://wsl2.cemed.ua.pt/uoel/recursos/areaconteudos/captivate/criar_portefolio.htm

Como criar um portefólio.

http://www.bced.gov.bc.ca/graduation/portfolio/

Em vez de exames, os alunos apresentam o seu portefólio de competências.

http://www.psychologicalscience.org/observer/0401/tips.html

American Psychological Society: sobre a mais valia do portefólio no ensino.

O que se pretende com a integração das TIC

Janeiro 5, 2008

O que se pretende com a integração das TIC

Reflexão efectuada pelos vários elementos do grupo B sobre a Integração curricular das TIC na aula do dia 20 de Outubro de 2007 no âmbito da disciplina de Integração Curricular das TIC do Mestrado de TIC em Educação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.